Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou nesta sexta-feira (18) que não irá comparecer à cúpula do G20, que acontece em novembro no Rio de Janeiro.
A decisão é anunciada quatro dias após o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão contra ele, expedido pelo Tribunal Penal Internacional em março de 2023.
“Eu entendo que tenho relações excelentes e amigáveis com o presidente Lula. Bem, irei lá de propósito para atrapalhar o trabalho normal deste fórum?”, expõe.
A declaração foi feita durante uma sessão de perguntas e respostas com repórteres das principais organizações de mídia dos países do BRICS, que terá uma cúpula dos líderes sediada no país na próxima semana.
Na coletiva, Putin ainda falou sobre um relatório que revela um suposto arsenal nuclear na Ucrânia e disse que a possibilidade é uma "provocação muito perigosa", além de garantir que as tropas russas estão preparadas para continuar lutando até garantirem a vitória no conflito.
O político também comentou a proposta conjunta apresentada em maio pela China e o Brasil para acabar com a guerra, afirmando que era "equilibrada" e forneceria uma boa base para encontrar uma solução. No entanto, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky rejeitou a iniciativa por servir aos interesses de Moscou.
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