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Reprodução/Redes sociais
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A morte de Yahya Sinwar, número 1 do Hamas, foi confirmada pelo grupo terrorista nesta sexta-feira (18).

Mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, foi morto na última quarta-feira (16) durante um confronto com soldados israelenses em terra na Faixa de Gaza. Na ocasião, ele foi encontrado por acaso em uma casa em Rafah.

Este foi o primeiro pronunciamento do Hamas desde o anúncio da morte dele por Israel na quinta-feira (17). A confirmação foi feita por Khalil al-Hayya, membro do alto escalão e vice-líder do grupo no Catar.

Embora todos os membros da cúpula tenham sido mortos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), al-Hayya prometeu vingança e disse que os reféns não serão devolvidos enquanto a guerra não acabar. No momento, ele é cotado para assumir a liderança, que não está ocupada por ninguém no momento.

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Em uma declaração, o Hamas definiu Sinwar como um herói que “ascendeu como um mártir heroico, avançando e não recuando, brandindo sua arma, engajando e confrontando o exército de ocupação na vanguarda das fileiras”.

A declaração pareceu se referir a um vídeo que o exército israelense divulgou dos aparentes últimos momentos dele, no qual um homem se senta em uma cadeira em um prédio severamente danificado, gravemente ferido e coberto de poeira. No vídeo, o homem levanta a mão e arremessa um pedaço de pau em um drone que se aproxima.

O terrorista já ficou preso por 23 anos em Israel e teve papel de governante dentro da Faixa Gaza. Ele foi eleito o chefe do Hamas após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado no Irã em julho.

Com apenas dois meses de mandato, foi o comandante que chefiou o grupo terrorista por menos tempo. Ele era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Todos morreram por ataques de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

Em pronunciamento, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, o acusou de "destruir suas vidas" e disse que a morte dele "não significa que a guerra acabou".

A caçada por ele durou mais de um ano e motivou "dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet [o serviço secreto israelense]", segundo Daniel Hagari, porta-voz do Exército de Israel.

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