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Pix terá novas regras de segurança a partir de 1º de novembro

Novas regras de segurança visam combater fraudes e aumentar a proteção dos usuários


18/10/2024 14h13

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), passará a contar com novas regras de segurança a partir de 1º de novembro, para combater fraudes e aumentar a proteção dos usuários.

Entre as principais mudanças, transferências de valores acima de R$ 200 só poderão ser realizadas por meio de dispositivos previamente cadastrados, como celulares e computadores. Além disso, haverá um limite diário de R$ 1 mil para transações feitas em dispositivos não cadastrados.

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De acordo com o BC, essa exigência será aplicada apenas a dispositivos que ainda não tenham sido usados para fazer transações via Pix. Para os aparelhos já registrados, não haverá alteração. Outra novidade é a obrigatoriedade das instituições financeiras em aprimorar seus sistemas de segurança, com a adoção de tecnologias capazes de identificar transações atípicas ou fora do perfil habitual do cliente, com base em informações armazenadas no próprio Banco Central.

As instituições financeiras também terão que informar seus clientes sobre cuidados necessários para evitar fraudes, além de revisar, a cada seis meses, se os usuários possuem registros de possíveis fraudes nos sistemas do BC. Em casos de transações suspeitas, as instituições poderão bloquear temporariamente os valores ou, se houver comprovação de fraude, encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático chega em 2025

Outra novidade relacionada ao sistema de pagamentos é o lançamento do Pix Automático, previsto para 16 de junho de 2025. A modalidade permitirá cobranças recorrentes, como as de contas de serviços públicos (água, luz, telefone), planos de saúde, escolas, academias e serviços de streaming.

Com o Pix Automático, o usuário poderá autorizar débitos recorrentes diretamente pelo celular ou computador, sem a necessidade de autenticação para cada transação.

O Banco Central afirma que o Pix Automático tem o potencial de reduzir custos para as empresas e diminuir a inadimplência, facilitando os processos de cobrança.

Essas mudanças visam a fortalecer o sistema de pagamentos instantâneos, que se consolidou como uma das principais formas de transferência de dinheiro no Brasil, com mais de 150 milhões de usuários ativos.

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