O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, decretou estado de desastre nacional por causa das fortes chuvas e cancelou a participação na CO29, no Azerbaijão, para acompanhar de perto a crise climática no país.
As chuvas torrenciais provocaram enchentes e danos em 27 dos 32 departamentos ou estados, 15 estão em alerta vermelho.
O norte do país foi o mais atingido. Em Chocó, o departamento-estado mais pobre do país, centenas de famílias ficaram desabrigadas e parte das escolas públicas estão inundadas. Dos 31 municípios de Chocó, 22 precisam de ajuda. Cerca de 80% da região está em alerta máximo.
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Chocó, além dos danos provocados pelo clima, enfrenta a ação de grupos armados que impuseram o controle de algumas regiões, ameaçando à população. Pelo menos 45 mil famílias são mantidas presas em casa, sob a ordem de um toque de recolher.
O presidente Petro não citou a violência armada e ressaltou que apesar de ter declarado situação de desastre nacional, o atendimento aos mais afetados se concentra em dois estados e na capital Bogotá. O decreto permite a movimentação de fundos para agilizar o socorro às vítimas.
Antes das chuvas, a Colômbia vinha enfrentando seca extrema desde o começo do ano, o que levou o governo a impor racionamento de água a partir de abril.
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