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Reprodução/ 'X': @CFKArgentina
Reprodução/ 'X': @CFKArgentina

O governo de Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (21) que a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner ("CFK"), está proibida de entrar nos Estados Unidos. A decisão também afeta o ex-ministro do Planejamento argentino, Julio Miguel De Vido, e os familiares de ambos.

Segundo o secretário de Estado, Marco Rubio, as sanções foram impostas devido ao “envolvimento em corrupção significativa durante seu período em cargo público”.  "Os Estados Unidos estão comprometidos em garantir que haja responsabilização por funcionários corruptos ao redor do mundo", escreveu.

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“CFK e De Vido abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas, resultando em milhões de dólares roubados do governo argentino. Vários tribunais condenaram CFK e De Vido por corrupção, minando a confiança do povo argentino e dos investidores no futuro da Argentina”, publicou o gabinete americano em nota oficial.

Rubio informou que os “Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal” e reafirmou o “compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos níveis mais altos do governo”.

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Cristina foi presidente da Argentina por dois mandatos consecutivos: entre 2007 e 2011 e de 2011 a 2015. Em 2007, ela assumiu a Casa Rosada após o fim da gestão de seu marido, o já falecido Néstor Kirchner.

Entre 2019 e 2023, ocupou a vice-presidência da Argentina durante o mandato de Alberto Fernández. Em 2022, foi condenada a seis anos de prisão por favorecer o empresário e amigo Lázaro Báez com 51 contratos estaduais para obras públicas.

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Cristina Kirchner e De Vido respondem a um processo por corrupção, no qual ela já foi condenada em duas instâncias. Em 2024, Cristina recorreu à Suprema Corte.