Desde cedo, somos expostos a histórias que romantizam o amor e o colocam como o destino inevitável da felicidade. Filmes, músicas e contos de fadas reforçam a ideia de que encontrar "a pessoa certa" é o ponto alto da vida. Mas o que acontece quando os contos de fadas acabam e a vida real começa? O Opinião desta sexta-feira (5) tenta desconstruir o "mito do amor perfeito".
Durante a edição, Ana Suy, escritora e psicanalista, afirma que a noção de "completude" no amor é uma "fantasia".
"Temos uma fantasia do que seria o amor, que é toda aquela história da completude, da tampa da panela, da metade da laranja e tudo mais… e se a gente acha que vai viver isso, a gente só se frustra. Amar é também um exercício de abrir mão dessa fantasia tão idealizada", argumenta.
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Ainda segundo a autora, a paixão é "narcísica" e responde a uma ideia, não uma pessoa real.
"Talvez a gente se apaixone por uma ideia e ame uma pessoa. A paixão é narcísica. A gente se apaixona pelo que a gente acha que encontrou no outro uma coisa que é nossa", explica.
Assista ao Opinião de 5/12/2025 na íntegra:
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