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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

"Senti como se tivesse cantando a música pela primeira vez", disse MC João, em entrevista ao site da TV Cultura, sobre sua reação ao ouvir o funk "Baile de Favela" na Olimpíada de Tóquio. A música embalou a medalha de prata de Rebeca Andrade na final individual geral da ginástica artística, nesta quinta-feira (29). A atleta entrou para a história dos Jogos Olímpicos ao levar a primeira medalha do Brasil na ginástica feminina.

"Nem sei se ela sabe tudo o que representou. Fiquei feliz por ela, pela mãe dela e por todos que foram representados, nossas histórias se cruzam". O MC cresceu na comunidade Jova Rural, na periferia da Zona Norte de São Paulo, que fica próxima à Vila Fátima, em Guarulhos, onde Rebeca nasceu. "Mesmo se ela não tivesse conseguido a medalha, só o fato de o funk estar presente na Olimpíada já é uma vitória", completou.

MC João contou que espera conhecer Rebeca pessoalmente em breve. "Quero dar um abração nela e preciso tocar nessa medalha", disse aos risos. Eles pretendiam ter se encontrado em 2018, mas por conta das lesões da atleta não foi possível.

Sobre a Música

Em 2015, quando o artista chegou ao estúdio para gravar com o DJ R7 ainda não era conhecido e a música que havia levado não agradou. Como não queria perder aquela chance, começou a usar o pequeno trecho de "Baile de Favela" que já havia escrito na laje de sua casa. "Quando comecei a cantar o funk, todo mundo parou e começou a prestar atenção em mim", explicou. Depois disso, a música foi finalizada e se tornou o grande hit do ano. "Coloquei na letra todos os fluxos que já tinha frequentado", disse em referência aos bailes do Helipa, Marconi, Eliza Maria, Rua Sete e São Rafael, famosos em São Paulo.

Para João, é preciso lembrar dos funkeiros que vieram antes dele, e que abriram espaço para seus sonhos. "Quero falar sobre o MC Guimê, que com 'País do Futebol' levou o funk para a Copa do Mundo. Espero que em 2022 o funk possa estar presente também".

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