O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (7), a R$ 5,91, em mais um dia de pânico no mercado financeiro.
O principal motivo de preocupação é o 'tarifaço' anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já entrou em vigor no último sábado (5). No pico mais alto do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,9313.
Na última quarta-feira (2), Trump anunciou seu plano de tarifas recíprocas, com taxas de 10% a 50% sobre as importações de mais de 180 países. Na sexta (4), os Estados Unidos já impuseram 34% de taxas extras sobre produtos chineses.
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União Europeia propõe tarifas de retaliação de 25% sobre algumas importações dos EUA
Em resposta, o governo chinês, por sua vez, estabeleceu tarifas do mesmo nível sobre produtos norte-americanos.
Já nesta segunda, Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre a China em mais 50% caso o país não recue na imposição de tarifas de 34%. Segundo especialistas, o mercado ainda teme que a União Europeia possa anunciar as primeiras medidas em resposta ao ‘tarifaço’ dos EUA.
Com os temores de que o mundo enfrente um período de recessão econômica, as bolsas globais estão em queda acentuada mais uma vez.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda de 1,31%, aos 125.588 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
queda de 3,52% na semana;
recuo de 2,31% no mês; e
ganho de 5,80% no ano.
Com o resultado, o dólar acumulou:
alta de 1,32% na semana;
ganho de 2,27% no mês; e
perda de 5,57% no ano.
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