O atacante espanhol Jota, que se aposentou em 2022, aos 31 anos, investiu em uma empresa de tecnologia agrícola, que tem projeção de lucro de 1 bilhão de libras esterlinas (cerca de R$ 6 bilhões). Deste valor, 25% irá para os acionistas, entre os quais o ex-jogador tem o controle majoritário.
A carreira de Jota no futebol teve clubes importantes no currículo, mas sem momentos de grande destaque. Revelado pelo Celta de Vigo, ele passou por Brentford, Birmingham e Aston Villa, antes de voltar à Espanha e encerrar a carreira no Alavés.
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O espanhol decidiu pendurar as chuteiras aos 31 anos após entender que não havia mais espaço para jogadores com suas características no futebol.
“O jogo moderno é mais sobre sistemas e ser atlético. Eu era um criador de jogadas, um camisa 10, mas você não vê mais isso. Riquelme não seria titular hoje, porque estatísticas são baseadas no quanto você corre em vez do seu talento. Os jogadores não têm liberdade, é um jogo tático e todo mundo é como se fosse uma máquina”, disse Jota ao site "The Athletic".
A empresa que o ex-atleta investiu chama-se GroInn e foi indicada por amigos que trabalhavam na área agrícola. A companhia vende um software cujo sistema wireless monitora o status dos campos e das colheitas através de sensores. As informações são acessadas através de um dispositivo, que mostra aos fazendeiros quando irrigar as plantações, os nutrientes necessários e também como evitar incêndios.
Recentemente, a GroInn fechou um acordo com o governo espanhol para fornecer ajuda digital a fazendeiros do país. A projeção é que a empresa passe a valer 600 milhões de libras (cerca de R$ 3,7 bilhões) em 2025, e 3 bilhões de libras (R$ 18 bilhões) em 2026.
“Quando eu deixei o futebol, eu sabia que tinha algo realmente grande nas mãos. Eu coloquei muito dinheiro nisso. O valor da empresa tem projeções que mostram que seremos a maior empresa de agricultura do mundo em três anos”, completou Jota.
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