Robinho é condenado, em segunda instância, a nove anos por estupro coletivo
A informação foi confirmada pela Justiça Italiana nesta quinta-feira (10)
10/12/2020 13h31
A corte de apelação da Justiça italiana confirmou, nesta quinta-feira (10), a condenação em segunda instância do jogador Robinho e seu amigo Ricardo Falco a nove anos de prisão por um estupro coletivo cometido em 2013, em Milão (ITA). Desta forma, é mantida a pena inicial, definida em 2017, ainda na primeira audiência do processo.
O procurador do Ministério Público que atuou no caso em segunda instância, Cuno Tarfusser, afirma que "[Foi] Uma investigação bem feita, de modo sério, com uma sentença de primeiro grau correta. Profissionalmente, estou muito satisfeito, principalmente pela vítima".
A corte de apelação se retirou em Câmara de Conselho, após duas horas de audiência, e retornou com a decisão de confirmar a condenação do jogador e do amigo.
A defesa de Robinho, representada pelos advogados italianos Alexander Guttieres e Franco Moretti, afirma que vai entrar com pedido de recurso na Corte de Cassação, terceira instância.
Mediante a nova condenação, o tribunal italiano pode solicitar a detenção de Robinho antes mesmo do julgamento definitivo. No entanto, o jogador reside no Brasil e, como o país não extradita seus cidadãos, um mandado internacional de prisão deverá ser emitido ao governo brasileiro. O atacante também estará sujeito à detenção quando pisar em solo europeu.
Com status de ídolo, Robinho teve contratação anunciada pelo Santos há exatos dois meses. Desde então, o clube da Baixada foi alvo de grande pressão, inclusive por parte da maioria de seus patrocinadores, e cedeu após vazamento de áudios do atleta em reportagem do GE. O Peixe emitiu nota oficial esclarecendo o acordo e enfim suspendeu o acordo. A diretoria deverá se manifestar sobre a nova condenação em breve.
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