A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (23) uma diligência secreta com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Segundo o ex-juiz, ele não divulgou alguns dados em seu depoimento ao colegiado porque as denúncias se relacionam com milícias do estado. A Comissão também aprovou o depoimento de um porta-voz do Twitter, para entender melhor como a rede social coíbe ou não a divulgação de notícias falsas.
Os senadores votaram nesta quarta cerca de 60 requerimentos que estavam represados na pauta. O vice-presidente do grupo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que deve protocolar na próxima quinta (24)um pedido de prorrogação da CPI por mais três meses.
Os parlamentares aprovaram pedidos de informação para os Ministérios da Saúde, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da Agricultura e da Cidadania, além da Secretaria de Governo da Presidência e da Controladoria-Geral da União. Os pedidos estão relacionados às medidas do governo federal para barrar a pandemia em comunidades indígenas e quilombolas. As pastas devem apresentar os documentos solicitados em até 10 dias.
A comissão ainda fez um pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue a motociata do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo. A pauta causou debate entre a base aliada da presidência e o chamado G7, grupo de senadores opositores e independentes.
A CPI autorizou o convite para que o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o chefe do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, prestem depoimento. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) apontou que o deputado avisou o presidente Jair Bolsonaro sobre pressão no processo que se relaciona à compra para uso emergencial da vacina Covaxin.
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Veja a reportagem do Jornal da Tarde:
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