Mulheres indígenas saíram às ruas na manhã desta sexta-feira (10) para pedir mais direitos. O grupo está acampado em Brasília e busca uma mobilização contrária ao “Marco Temporal”, que trata da demarcação de terras destinadas aos povos originários do país.
Na votação, iniciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (9), o ministro e relator do caso na corte Edson Fachin permaneceu contrário ao marco temporal. Após a decisão, o presidente da casa Luiz Fux suspendeu temporariamente a sessão.
Leia mais: Bolsonaristas expressam arrependimento nas redes sociais após carta do Presidente
Bolsonaro alerta para desabastecimento se ato de caminhoneiros não acabar neste domingo (12)
O grupo deixou a sede do acampamento na Funarte por volta das 9h e foi à Praça do Compromisso, onde há um monumento em homenagem ao pataxó Galdino, queimado vivo por cinco homens em 1997. Um dos assassinos ganhou um cargo comissionado na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A marcha estava programada para ontem, mas foi adiada por conta da situação em que a Esplanada dos Ministérios se encontra desde o Dia da Independência. A votação, que está em curso desde o dia 26 de agosto, será retomada na próxima quinta-feira (15).
REDES SOCIAIS