O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin divulgaram nota lamentando as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.
“A confirmação do assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips é uma notícia chocante, que nos causa dor e indignação. Nossa primeira palavra é de solidariedade aos familiares, amigos e amigas do indigenista e do jornalista”, diz a nota.
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Na quarta, Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou envolvimento no assassinato do indigenista e do jornalista. Pelado foi preso pelas autoridades na semana passada e levado aos locais de buscas. Ele indicou a localização de onde restos humanos foram encontrados pela Polícia Federal.
“Bruno e Dom dedicaram a vida a fazer o bem. Por isso percorreram o interior do Brasil, ajudando, protegendo e contando a vida, os valores e o sofrimento dos povos indígenas.O mundo sabe que este crime está diretamente relacionado ao desmonte das políticas públicas de proteção aos povos indígenas. Está diretamente relacionado também ao incentivo”, completa a nota.
Nesta quarta-feira (15), o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, afirmou que mais pessoas estavam envolvidas no crime. A PF investiga cinco pessoas.
Lula voltou a falar sobre o tema durante evento que ocorreu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
"É importante a gente nunca esquecer que não são os índios que estão ocupando a nossa terra. Foram os portugueses que ocuparam a terra deles em 1500. Portanto, a demarcação da terra indígena é um compromisso moral e ético daqueles que são humanistas", acrescentou.
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