Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou nesta terça-feira (28) o requerimento da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC).

Autor do pedido pela chamada ‘CPI do MEC’, o senador foi o vice-presidente da CPI da Covid. Para que a comissão realmente aconteça e inicie suas operações, é necessário que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário.

O escândalo na pasta começou após um áudio de Milton Ribeiro, até então ministro da Educação, ser vazado. Na ocasião, o pastor disse que sua prioridade frente à pasta era liberar verbas requisitadas por pastores.

Leia mais: Flávio Bolsonaro acusa Lula de realizar "palestra sobre baseado"

Caio Mário Paes de Andrade assume oficialmente a presidência da Petrobras

"Minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. Porque foi um pedido especial que o Presidente da República fez para mim sobre a questão de Gilmar. Apoio. Então o apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser (inaudível), é apoio sobre construção das igrejas", afirmou Ribeiro na ocasião.

O ex-ministro foi detido em Santos (SP) na última quarta-feira (22) pela Polícia Federal (PF). A operação “Acesso Pago” apura supostas práticas de tráfico de influência e corrupção na liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

Ribeiro é investigado pelos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Ele foi solto no dia seguinte.