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Reprodução/Instagram @emilia_clarke
Reprodução/Instagram @emilia_clarke

A atriz Emilia Clarke contou que "perdeu" parte de seu cérebro após um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) que ocorreu pela presença de aneurismas cerebrais, um deles ocorreu em 2011 e o outro em 2013.

Ela revelou o diagnóstico em entrevista ao programa "Sunday Morning", da BBC One, e disse que “uma parte do meu cérebro não é mais utilizável”. Entretanto, ela não é a única, assim como ela, Sharon Stone, outro ícone do cinema, também descobriu a doença no começo dos anos 2000 e precisou ser operada às pressas. Recentemente, Juliette também falou sobre a condição, que causou a morte de sua irmã.

“O neurologista costuma solicitar o exame a quem faz parte do grupo de risco mas, cada vez mais, percebemos que todas as pessoas deveriam passar pelo check-up neurológico”, alerta o neurorradiologista intervencionista Renato Tosello, médico especializado no tratamento endovascular de aneurismas cerebrais.

Pessoas que têm histórico de AVC na família (ou de aneurisma), fumantes, hipertensos, obesos, diabéticos e mulheres na menopausa fazem parte do grupo de risco.

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Diagnósticos, sintomas e tratamento

Segundo o especialista, o aneurisma cerebral é uma “dilatação” que se desenvolve em um local de fragilidade da parede de um vaso sanguíneo (artéria ou veia) que irriga o cérebro.

Com isso, a parede se torna mais enfraquecida e afilada à medida que aumenta de tamanho, como se fosse a borracha de uma bexiga, que fica mais fina e frágil enquanto se enche de ar até romper. Ao romper e sangrar, o aneurisma causa um AVC hemorrágico, que pode ser do tipo subaracnóide, o mais comum.

Normalmente não causa sintomas enquanto está pequeno, não comprime tecido cerebral ou nervos adjacentes.

Mas, ao depender da localização e do tamanho, pode pressionar o tecido cerebral e os nervos ao seu redor, além de gerar sintomas como dor de cabeça, dor acima e atrás do olho, dilatação da pupila, mudança na visão ou visão dupla e dormência de um lado do rosto e do corpo.

Ao não procurar assistência médica, ele cresce e um dia se rompe e sangra, e os sintomas podem variar conforme a seriedade do quadro.

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