Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr MDB Nacional
Reprodução/Flickr MDB Nacional

Efeitos da resolução da Câmara dos Deputados, que declarava a perda de mandato do ex-deputado federal Eduardo Cunha, tornando-o inelegível, foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) na quinta-feira (21). 

A decisão provisória do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão atende a um pedido da defesa de Eduardo Cunha, que afirma que há vícios no processo que levou à cassação de seu mandato em 2016.

Após a cassação, Cunha foi preso preventivamente por ordem do então juiz Sergio Moro, na Operação Lava Jato. Em 2020, foi para a prisão domiciliar, por causa da pandemia de Covid-19.

Cunha foi retirado do cargo de deputado federal no ano de 2016 por quebra de decoro parlamentar. À época, ele estava envolvido em denúncias de corrupção e desvio de dinheiro, e os deputados que estavam na decisão julgaram que ele havia mentido durante uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a existência de contas na Suíça ligadas ao seu nome. O político ficaria inelegível até 2026, se não fosse a decisão desta sexta-feira (22).

Leia também: USP anula concurso de enfermagem após sobrinhas de funcionárias ficarem em 1º e 2º lugar

A decisão vale até que o TRF-1 analise os supostos vícios apontados pela defesa do ex-parlamentar. Com a determinação, Cunha não está mais inelegível. O político tem planos de concorrer nas eleições de outubro deste ano. No mês de março, ele deixou o MDB do Rio de Janeiro — partido pelo qual foi deputado federal por 13 anos — e, se filiou ao PTB de São Paulo, com a intenção de disputar o cargo de deputado federal no estado.

Atualmente, todas as condenações de Cunha por lavagem de dinheiro e corrupção são em primeira instância. Para que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada em seu caso, e ele volte a se tornar inelegível, é necessária menos de uma condenação em segunda instância. Não há previsão de quando o TRF-1 deve analisar a decisão que o liberou para disputar as eleições.

Leia também: Estação Livre desta sexta-feira (22) conta a história do povo preto através das memórias