Simone Tebet diz que combater a misoginia no Brasil envolve tirar Bolsonaro do poder: “Mau exemplo”

A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) define, durante entrevista ao Roda Viva desta segunda-feira (8), o combate à misoginia no Brasil como prioridade no seu projeto de governo. “Temos uma missão com o Brasil de respeitar as mulheres e combater de forma decisiva a misoginia no brasil”, diz a candidata. 

Para ela, isso envolve tirar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) do poder. “Ele passa um mau exemplo e estimula o ódio em todos os sentidos, ataca as minorias e ataca a mulher porque no seu gracejo, diminui a mulher na sua condição de ser”, alegou Tebet.

Veja o trecho:

Ao programa, a Senadora afirma que tem duas prioridades caso seja eleita como presidente: “A primeira é uma reforma tributária urgente, no primeiro dia, e a segunda é pedir pro presidente da Câmara colocar como projeto número 1 do ano de 2023 a aprovação do projeto que iguala o salário entre homens e mulheres”.

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A fala de Tebet diz respeito ao projeto de igualdade salarial no mercado de trabalho que a bancada feminina aprovou e está parada na Câmara, segundo ela. “É a maior violência que a mulher brasileira pode sofrer fora de casa”, diz.

Simone Tebet afirma que sofreu violência política inúmeras vezes na sua carreira. mais recentemente através de fake news e ataques pejorativos. “Isso só me fortalece e me dá força para saber que eu estou no caminho certo”, conta.

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Crítica da polarização no país, teve sua candidatura pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) oficializada no último dia 27 de julho com o apoio do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Cidadania. A tucana Mara Gabrilli foi anunciada na terça-feira (2) como sua vice na chapa.

Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar ao vivo às 22h, na TV Cultura, site da emissora, canal do YouTube, Dailymotion, e nas redes sociais Twitter e Facebook.