Mais uma marca negativa sobre desmatamento na Amazônia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 3.358 focos de incêndio na última segunda-feira (22), pior marca em 15 anos. Amazonas (35%), Pará (33%) e Mato Grosso (22%) respondem pela maioria dos focos.
Último dia a registrar tantos incêndios foi em 30 de setembro de 2007, quando o satélite que monitora a região flagrou 3.936 focos em 24 horas.
De acordo com o próprio Inpe, os números da última segunda são compatíveis com valores dos "anos de ocorrências de queimadas mais críticos da série, de 2004 a 2007”.
Apesar do recorde, os dados não apontam um “aumento significativo” das queimadas este ano em comparação ao ano passado. De 1º de janeiro a 23 de agosto de 2022, o satélite de referência indicou 34.555 focos de incêndio no bioma Amazônia, com aumento de apenas 2% em relação ao mesmo período de 2021.
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Se levar em consideração apenas o mês de agosto, são 21.649 focos contra 22.301 em 2021, ou seja, redução de 2,9%.
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