O caso Daniel Alves ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira (16), durante a audiência que decide se o jogador de futebol seguirá ou não preso preventivamente em Barcelona, na Espanha.
Desta vez, a personagem foi Ester García, advogada da suposta vítima. Para ela, o “elevado” risco de fuga do país faz com que a manutenção da prisão do brasileiro seja necessária até o fim do processo.
"Mantivemos a mesma postura que fizemos no escrito de acusação, então entendemos que a prisão preventiva será mantida, não só por haver indícios de criminalidade, mas também porque existe um risco de fuga elevado", alegou a profissional.
"Não seria justo que ele ficasse em liberdade enquanto minha cliente está aprisionada e em trauma", completou a advogada.
Ester entende que o atleta teria condições de deixar a Espanha caso fosse solto. A defesa de Alves, no entanto, nega essa possibilidade.
Entenda o caso
O atleta é acusado de agressão sexual contra uma mulher espanhola.
Recentemente, veículos espanhóis informaram que a vítima estava na boate Sutton, em Barcelona, quando Daniel Alves foi apresentado a ela por um grupo de amigos. Após dançarem juntos, o jogador teria colocado a mão dela em seu pênis.
Mais tarde, ele teria pedido para que a moça o seguisse até a porta de um banheiro, onde teria ocorrido a agressão.
Os jornais também reportaram que, em exames posteriores realizados em um hospital, teria sido encontrado sêmen no vestido da mulher.
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