O Google anunciou durante um evento nesta segunda-feira (26), em São Paulo, que o início das obras do seu novo Centro de Engenharia começam em setembro, na capital paulista. Com previsão de inauguração para o início de 2026, o local será dedicado à inovação, tecnologia e acessibilidade.

O novo espaço será localizado na região da Universidade de São Paulo (USP), no prédio 1 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Edifício Adriano Marchini, uma construção histórica da década de 1940.

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Para Alexandre Freire, Diretor de Engenharia do Google Brasil, o país possui um potencial muito grande para desenvolver soluções e inovações em diversas áreas de segurança e privacidade que poderão ser exportadas para outros lugares do mundo. Além de marcar uma etapa importante na expansão do Google no país.

“Temos equipes do Google trabalhando em tecnologias para oferecer privacidade e segurança em todo o mundo e temos orgulho em expandir essa força aqui no Brasil”, disse Alexandre Freire.

O Brasil tem sido utilizado como teste pela big tech no que se refere à proteção digital, como é o caso da ferramenta criada para combater o roubo de celulares Android. O novo Centro de Engenharia será responsável por questões de segurança, proteção e privacidade, com aplicação de recursos de inteligência artificial.

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A empresa apresentou novidades do novo espaço, entre elas estão a primeira Central de Engenharia de Segurança do Google (GSEC) das Américas e o primeiro Centro de Acessibilidade do Google na América Latina (ADC).

A GSEC (Google Safety Engineering Center) será o quarto do mundo, a empresa possui unidades localizadas na União Europeia, em Munique, Málaga e Dublin. O Brasil trabalhará em parceria com outros especialistas globais, acadêmicos, autoridades públicas e startups no desenvolvimento de tecnologias avançadas para a vulnerabilidade de segurança e privacidade.

Já o ADC (Accessibility Discovery Center) será o primeiro espaço dedicado a tecnologias assistivas na América Latina. Com três unidades existentes, Londres (Inglaterra), Dublin (Irlanda) e Zurique (Suíça), São Paulo terá a quarta unidade e a maior do mundo, com 100 m².

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O espaço será totalmente dedicado à inovação, educação e colaboração com o objetivo de tornar a tecnologia acessível a todos. Permitindo a colaboração entre engenheiros e estudantes na troca de informações, criação de produtos com acessibilidade, teste de dispositivos e muito mais.

“Acessibilidade faz parte da missão da empresa e é parte essencial de nossos valores - que são organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis. Para nós, um problema só será resolvido quando for resolvido para todos. Enquanto houver barreiras para alguns, ainda haverá trabalho a ser feito”, explica Bernardo Barlach, gerente de parcerias e relacionamento para Acessibilidade do Google.