Durante a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou as ações de Israel e do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em relação ao conflito com o Hezbollah no Líbano.
Segundo informações da CNN, Lula criticou os ataques realizados por Israel e enfatizou que a resolução de cessar-fogo para o conflito na Faixa de Gaza foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU. No entanto, Netanyahu não cumpriu a determinação.
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Para o presidente, os países que apoiam o discurso do primeiro-ministro israelense precisam se esforçar mais para acabar com esse genocídio. Enquanto um lado do mundo está cuidando do planeta, buscando uma melhor qualidade de vida, o outro lado tem seres humanos se matando.
“Estamos numa situação em que, de um lado, cuidamos do planeta para ver se conseguimos melhorar a qualidade de vida, reduzir a emissão de gases do efeito estufa, diminuir as queimadas e preservar a água, e, de outro, o ser humano se mata. Não há nenhuma explicação para isso”, afirmou o presidente.
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Lula criticou a maneira como o governo de Israel tem agido diante desse cenário de guerra e disse ter certeza de que a "maioria do povo não concorda com esse genocídio" em relação aos ataques ao Líbano. Ele ainda argumentou que Netanyahu é uma das razões pelas quais o Brasil busca o fortalecimento da ONU.
“Além do que eu chamo de genocídio na Faixa de Gaza, é importante lembrar que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que também julgou Vladimir Putin, e ele está condenado da mesma forma que Putin. É importante lembrar que já foram feitas várias discussões aqui no Conselho de Segurança da ONU e que várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e que ele não cumpre”, acrescentou.
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