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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as duas explosões que ocorreram em Brasília na noite desta quarta-feira (13). Segundo o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, o pode ser investigado como um ato terrorista.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (14), Andrei Rodrigues afirmou o caso também será apurado como um episódio contra o Estado Democrático de Direito.

"Determinei a instauração do inquérito policial e o encaminhamento para a Suprema Corte em razão das hipóteses iniciais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. E também, de atos terroristas. Estamos tratando o caso sob essas duas vertentes", explicou Andrei.

Na noite de ontem, a PF já havia informado que um inquérito policial seria instaurado para apurar os ataques.

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O inquérito ficará com a Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência da PF.

Em vigor desde 2016, a Lei Antiterrorismo define o ato como "usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa".

As duas explosões ocorreram em um intervalo de 20 segundos, na região da Praça dos Três Poderes. A primeira foi em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Já a segunda aconteceu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O homem morreu durante a explosão em frente ao Supremo.

Um segurança da Suprema Corte afirmou que o homem circulou pelo local com "atitude suspeita" e deitou no chão para esperar as bombas explodirem.

O corpo em frente ao STF foi recolhido por volta das 9h desta quinta (14), quase 14 horas depois da explosão, e liberado para o IML.