Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, ameaçou tomar territórios na Faixa de Gaza caso o grupo terrorista Hamas não liberte os reféns que estão sob o seu poder.
"Quanto mais o Hamas continuar se recusando a libertar nossos reféns, mais poderosa será a repressão que exerceremos", expõe em audiência no Parlamento.
Em um comunicado, o Hamas afirma que os novos bombardeios israelenses, que recomeçaram há nove dias, estão colocando a vida de cidadãos em risco.
"O Hamas está fazendo todo o possível para manter com vida os prisioneiros, mas os bombardeios aleatórios estão colocando suas vidas em perigo. Toda vez que a ocupação tenta recuperar seus reféns à força, acaba trazendo-os de volta em caixões", destaca.
A intenção de uma ocupação na Faixa de Gaza já havia sido levantada em fevereiro durante uma visita de Netanyahu à Casa Branca. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, chegou a declarar que desejava tirar todos os moradores do território permanentemente.
Um acordo de cessar-fogo foi firmado na região em janeiro, no entanto, menos de dois meses depois, Israel voltou com os ataques.
O governo alegou que os terroristas violaram o acordo sobre libertação dos 59 reféns que ainda estão sob poder do grupo — Israel estima que 35 estejam mortos.
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