Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/COB
Reprodução/COB

Rebeca Andrade fez história nesta quinta-feira (29), ao levar “Baile de Favela” ao pódio da Olimpíada de Tóquio. A ginasta conquistou a medalha de prata na final individual geral da ginástica artística. Mas sua trajetória com o funk no solo começou em 2016, quando o coreógrafo da seleção brasileira Rhony Ferreira viu no ritmo uma oportunidade.

Um dos principais sons da periferia paulistana, o funk traz representatividade para alguns atletas como Rebeca. Mas ele não estava sozinho na composição para a apresentação da ginasta. A música de MC João veio acompanhada do clássico “Tocata e Fuga”, de Johann Sebastian Bach, um dos principais nomes na música erudita. A produção ficou a cargo do maestro Misa Jr.

Leia mais: MC João, de "Baile de Favela", comemora prata de Rebeca Andrade na Olimpíada de Tóquio

Na ginástica artística, a performance e a coerência com a dança são alguns dos critérios avaliados pelos juízes. Por isso, todo cuidado é pouco ao produzir o som que será base para a apresentação das ginastas.

Em entrevista ao Sportv após a conquista da medalha de prata de Rebeca, Rhony comentou sobre a primeira vez que mostrou a música para a ginasta, que ficou surpresa com o resultado e chegou a desacreditar que seria capaz de performar ao som do clássico Bach, até que chegou o “Baile de Favela” para convencer a atleta de que aquela era a música certa.

Treinador e coreógrafo da seleção há 21 anos, Rhony já arriscou colocar outros ritmos na música do esporte conhecido pela rigidez e pela cadência clássica. Em 2004, na Olimpíada de Atenas, Daiane dos Santos conquistou o mundo com “Brasileirinho”de Waldir Azevedo.

Leia também: "Atleta não é um robô, é um humano", diz Rebeca sobre decisão de Simone Biles