Após uma extensa campanha pela implementação do chamado 'voto impresso', frustrada com a rejeição da proposta pela Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é "quase impossível uma fraude" no sistema eletrônico.
Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (19), o chefe do Executivo disse que a participação das Forças Armadas, ao lado de outras dez instituições, em auditoria proposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vai fazer com que não haja "problema" nas eleições.
"Nós vamos participar da primeira fase, do código-fonte, até a sala secreta. Não vai ter problema. O ideal é o voto no papel, impresso, mas agora fica quase impossível uma fraude, porque partimos do princípio de que não vai virar cooptação de militar nessa questão”, concluiu Bolsonaro sobre o assunto.
A PEC que tornaria obrigatória a implementação do voto impresso foi rejeitada pela Câmara em agosto deste ano. O tema foi recorrente em lives e pronunciamentos de Bolsonaro durante os meses anteriores. Em julho, o presidente chegou a insinuar que não concorreria às eleições de 2022 caso o sistema eleitoral não mudasse.
Na visão de Bolsonaro, a urna eletrônica, que o elegeu em 2018, tem tecnologia defasada e é fraudável. Um relatório técnico do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o sistema eleitoral usado no Brasil concluiu que ele é auditável e seguro.
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