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Reprodução/Twitter @timebrasil/Jonne Roriz/COB
Reprodução/Twitter @timebrasil/Jonne Roriz/COB

Tradicionalmente, desde a Grécia Antiga, os medalhistas dos Jogos Olímpicos recebem um buquê de flores. No entanto, em 2016, no Rio de Janeiro, houve a quebra da tradição, com a substituição dos arranjos por uma escultura. Este ano, com a Olimpíada de Tóquio, as flores voltaram a celebrar as vitórias do torneio. 

Os medalhistas têm recebido o buquê com a mascote Miraitowa. Uma curiosidade desta Olimpíada é que, mais do celebrar a conquista da medalha, as flores em Tóquio-2020 representam a recuperação japonesa após desastre em Fukushima, onde um terremoto, tsunami e acidente nuclear, em 2011, causaram cerca de 18 mil mortes no Japão.

As flores do buquê são plantadas nas cidades mais atingidas pelo desastre. O girassol vem de Miyagi, cidade mais conhecida pelo cultivo de rosas, e representa a memória de quem foi afetado pela tragédia. 

Em Iwate, no litoral que enfrentou ondas gigantes, nascem as gentians, uma pequena flor azul brilhante. 

A terceira flor do buquê é a eustonas, verde, colhida em Fukushima, cujos habitantes a desertaram por causa do acidente nuclear, provocado pelo tsunami.

A mascote também tem significado. De seu nome, “mirai” significa futuro, e “towa”, eternidade.

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