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Montagem/TV Cultura
Montagem/TV Cultura

O Lollapalooza Brasil 2024 terminou neste domingo (24) em São Paulo.

A 11ª edição do festival de música contou com apresentações de artistas nacionais e internacionais ao longo deste fim de semana no Autódromo de Interlagos.

O portal da TV Cultura separou um compilado com os destaques de cada dia. Confira:

Sexta-feira (22)

Blink-182

Pela primeira vez no Brasil, Tom DeLonge, Mark Hoppus e Travis Barker foram super bem recebidos por um grande público, que os acompanhou em todas as letras.

"All the Small Things", "I Miss You”, “One More Time” e “First Date” foram algumas das canções que fizeram parte da setlist. As famigeradas piadas que eles sempre fazem em todos os shows, é claro, também permearam a apresentação.

Arcade Fire

Apesar de ter sido um pouco prejudicada pela disposição do horário dos shows no primeiro dia de festival, ficando entre as atrações mais esperadas (The Offspring e Blink-182) da noite, a banda apostou na brasilidade e levantou o público tímido com uma apresentação frenética, inclusive com uma performance de uma versão em inglês de “Águas de Março”, clássico de Tom Jobim e Elis Regina.

The Offspring

Mais uma vez no Brasil, o grupo entregou um show bate cabeça no Lollapalooza, que não foi prejudicado pela forte chuva que atingiu o local logo quando os integrantes subiram ao palco.

Eles roubaram a cena apesar do grande destaque da noite ser o show do Blink-182. Incrédulos com a quantidade de pessoas no local e com a energia transmitida, agradeceram a todo o momento e afirmaram abertamente que esse era o melhor show de todos.

Leia também: "Se eu morrer agora, morro feliz!": fãs que veriam o Blink em 2023 dizem o que acharam do show deste ano

Sábado (23)

Titãs

Emocionante e político, o show do Titãs provou que todo brasileiro é o "público" da banda, que encerrou a turnê “Encontro” em comemoração aos 40 anos de história no festival.

Além das habituais críticas rebeldes e contundentes à violência e à repressão da sociedade capitalista em músicas clássicas como “Homem Primata”, “Bichos Escrotos”, “Porrada” e “Polícia”, não faltaram sutileza e momentos emocionantes na apresentação, entre eles a performance de Alice Fromer, filha de Marcelo, em “Toda Cor”.

Thirty Seconds to Mars

O show de Thirty Seconds to Mars foi curto, porém, eletrizante do início ao fim. A atração foi marcada pela participação inesperada do jogador Marcelo Vieira, que presenteou o vocalista com uma camisa da Seleção Brasileira.

Jared Leto, que se arriscou a dizer algumas palavras em português, também convidou fãs para subirem ao palco e desceu dele quando estava chegando ao final da apresentação para cantar com aqueles que estavam na grade.

Limp Bizkit

O nu metal do Limp Bizkit fez o público pular sobre a lama do Autódromo de Interlagos. Liderada por Fred Durst, a banda fez um dos shows mais energéticos de todo o festival para uma plateia cheia no palco Samsung Galaxy.

Vale também destacar a participação especial do DJ Lethal, que tocou clássicos de diferentes gêneros musicais em momentos estratégicos, como “Purple Rain” de Prince e “Proud Mary” do Creedence Clearwater Revival.

Xamã

O rapper de 34 anos fez uma apresentação que passou pelo rap e pelo r&b, bem atual, antenado com o que fazem muitos de seus pares nos Estados Unidos, e em uma hora de show conseguiu mostrar a todos que é bem mais que um galã de novela. Fizeram parte da setlist hits como “Rap do Silva”, “Rap da Felicidade” e “Atoladinha”.

Domingo (24)

Gilberto Gil

O artista brasileiro levou a alegria da turnê “Aquele Abraço” para o palco Samsung Galaxy, que atraiu milhares de pessoas no fim de tarde.

Um dos destaques foi a canção “Vamos Fugir”, apresentada logo no início e que fez o público de todas as idades acompanhá-lo ao longo da letra. Com uma sequência de hits que agitaram a todos que o assistiam entre os "bolsões de lama", o tropicalista entregou samba no pé e simpatia, além de um vocal firme, que foi do grave ao agudo com facilidade e encantou quem o assistia.

SZA

A cantora norte-americana ganhou o público com um show deslumbrante no encerramento do palco principal do festival nesse domingo (24), que fez com que os fãs brasileiros soltassem a voz para cantar a grande maioria das músicas escolhidas, como “Kill Bill”, “Love Galore” e “Snooze”.

Essa foi a primeira vez que a artista, que protagonizou diversas indicações no último Grammy, se apresentou em solo brasileiro.

Sam Smith

De volta ao país após cinco anos, o britânico cantou diversas canções conhecidas pelo público, como “Unholy”, “Dancing with a Stranger”, “Fire on Fire”, “How Do You Sleep?” e “Stay With Me”.

Logo no início, Smith, que atualmente está em turnê para divulgação de “Gloria”, álbum lançado por ele em 2023, ressaltou o quanto estava feliz em estar de volta ao Brasil e disse que amava muito os brasileiros, além de ressaltar que a atração se tratava de liberdade.

"Esse show, essa noite, é sobre uma coisa: é sobre liberdade. É sobre a liberdade de vestir qualquer coisa que você queira vestir, de cantar a música que que você queira cantar, e liberdade de ser o que você quiser ser”.

Pontos positivos e negativos da 11ª edição

Um dos pontos negativos que atrapalharam de forma negativa a programação foram as chuvas que atingiram o estado ao longo do fim de semana, e consequentemente causaram muita lama por todo o Autódromo de Interlagos, o que impossibilitou que o público pudesse sentar em alguns locais e usar alguns tipos de calçados para complementar o look. O cenário também dificultou a locomoção de pessoas com baixa mobilidade ou com cadeiras de rodas.

A abertura nos portões no primeiro dia de festival também atrasou, o que irritou aqueles que chegaram logo cedo na sexta (22) para pegar um bom lugar na grade.

Algumas apresentações também atrasaram, o que fez com que elas tivessem uma duração mais curta do que o previsto, como foi o caso do show de MC Livinho e MC Luanna.

Entre os pontos positivos, aparecem a variedade de opções gastronômicas disponíveis no festival para todos os gostos e bolsos. Além disso, é interessante destacar que várias apresentações contaram com Língua Brasileira de Sinais. O som dos palcos foi de ótima qualidade, além de não terem se 'misturado' ao longo da programação.

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