Apresentador do Revista do Esporte lamenta como o esporte é tratado no Brasil

Com sei lá quantas câmeras de olho em tudo, será sempre possível defender quem se queira. Esse ou aquele. Basta revirar tudo que está gravado e certamente um recorte do tal VT se prestará à teoria.

Fosse mais arrumadinho, tivesse outra fama, quem sabe os estrangeiros aceitassem vir ganhando menos. Enquanto a gente não chega lá, e vai saber se vamos chegar, o futebol brasileiro vai fazendo pelos técnicos estrangeiros o que não se dispõe a fazer pelos nossos

O Santos, quebrado. O São Paulo sem saber o que fazer com as contas. O Corinthians tendo sobre a cabeça um papagaio de mais de 900 milhões de reais. Escutem o que digo, não tardará e voltaremos a ver a velha novela, nem tão velha assim porque renovada de tempos em tempos.​

É difícil crer que na continuidade de um trabalho nesse nosso futebol de trocas frenéticas e, muito mais difícil, não crer que toda demissão é uma ruptura quando se leva em conta a formação humana de um treinador e não apenas as questões táticas.

O desarme é o contraponto, o fator surpresa. O detalhe que desorganiza as linhas, que numa fração de segundo faz com que aquele que desarma - ou quem está perto dele - se veja, de repente, diante de espaços imensos, improváveis quase sempre no futebol atual.

De tão grandioso esse Palmeiras e Santos que veremos notadamente contaminou os amantes do jogo, está além do que encerra. Impossível ficar indiferente diante dele.

É do jogo da vida. Mas se escolho o tema é com a intenção de tratar justamente desse linguajar que desde sempre acompanhou o jogo de bola

Sou do tempo em que o aventureiro que se entregava ao ato de apitar uma partida de futebol era chamado de juiz. Esse papo de árbitro veio depois, muito depois

Faço essa digressão toda pra dizer que anda cansando esse papo de que tem gente por aí superando Pelé. O Rei do futebol, meus amigos, é inalcançável.